Em 2020 o mercado vegano movimentará cerca de 18,5 bilhões de reais no mundo. No Brasil, o Instituto Ibope realizou uma pesquisa em 102 municípios entre os dias 12 e 16 de abril de 2018. Segundo aponta a pesquisa, cerca de 30 milhões de pessoas, ou 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que vivem nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice agora é de 16%, maior que a média nacional. Em 2015, a OMS provocou um grande alvoroço ao publicar um relatório afirmando que o consumo de carne vermelha e processada está ligado a um aumento do risco de câncer e de morte por doenças cardíacas e diabetes.
No final de 2017 os alarmes voltaram a soar: a Agência Europeia de Medicamentos colocou a Espanha no primeiro lugar da lista de países da UE onde mais se vendem antibióticos para o gado. Quanto maior o uso desses medicamentos, mais aumentam as probabilidades de desenvolver bactérias capazes de resistir a eles. O alerta lançado pela ONU em outubro de 2018 é o mais inquietante: faltam 12 anos para limitar os efeitos da mudança climática. Até 2030, as consequências mais devastadoras do aquecimento global – furacões, inundações, migrações em massa, fome – serão sentidas com força total. A solução, segundo os especialistas, é tomar medidas “sem precedentes” para limitar o aumento de temperatura a 1,5ºC. Uma delas é reduzir o consumo de carne.
Fonte:
brasil.elpais.com
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