domingo, 11 de dezembro de 2011

Humanos - Capítulo 7

Muitas modificações foram feitas para se chegar à um calendário ideal durante a história. No ano 8 d.C. por exemplo, o calendário Juliano, que era seguido na época, foi modificado pelo imperador Augusto. Com a mudança, o ano bissexto que ocorria de 3 em 3 anos, passou a acontecer de 4 em 4 anos. Pelo serviço prestado, o senado romano resolveu homenagear o imperador, mudando o nome do mês Sextilis para Augustus. Outras mudanças foram feitas deixando o calendário conforme é seguido hoje.

Imperador Augusto

O controle do tempo era algo que o homem vivia buscando. Os egípcios e os babilônicos usavam a sombra do próprio corpo para estimar as horas e mais tarde passaram a utilizar uma vareta fincada no chão para ter este controle. Tal invenção ficou conhecida como Gnômon.


No ano 100 foi a vez do relógio de água ser inventado. O relógio era como uma escada formada por caixas que eram preenchidas com água. Conforme cada caixa esvaziava, era possível saber quanto tempo havia passado.


Uma outra importante alteração quanto as dias da semana seria feita no ano 321. O dia de descanso que também era conhecido como dia do Senhor era o sábado, porém, por coincidir com o dia da ressurreição de Cristo, São Paulo passou a instituir o domingo como o dia de reverência. Em 321 então, o imperador Constantino declarou o domingo como o dia da adoração.

Ficheiro:Byzantinischer Mosaizist um 1000 002.jpg
Constantino

Com a necessidade de codificar as leis, os gregos criaram o códex que eram blocos de pergaminhos costurados em grupo. Esta invenção ocorreu no ano 350 e deu ao homem a idéia de fazer com o papiro um outro objeto que ficaria conhecido como livro.

Códex Sinaiticus escrito entre os anos 330 e 360

Seis séculos depois de Cristo uma nova religião se formaria. Com o nascimento de Maomé em 570 na cidade de Meca, na atual Arábia Saudita, o Islamismo seria criado pelo mesmo ao longo de sua vida. O Alcorão, livro sagrado do islã, é considerado pelos muçulmanos com a palavra literal de Deus. Entre seus seguidores, o Alcorão é considerado um livro que não deve ser vendido, e sim dado.

Maomé


Veja também: Humanos - Capítulo 8
http://educarmel.blogspot.com/2011/12/humanos-capitulo-8.html




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