Hoje, aniversário de Bruna Surfistinha, veio à mente aquela que é considerada uma das profissões mais antigas da humanidade: a prostituição. As profissionais do sexo vêm ao longo do tempo se organizando em busca de direitos.
Em Chapecó, recentemente foi criada a Associação das Profissionais do Sexo. A entidade é formada pelas prostitutas do município e conta com a colaboração do Siticom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó), que encaminhou o processo para fundação do organismo, atendendo sugestão do GAPA – Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS.
A Associação atuará na defesa dos direito das profissionais do sexo com enérgico combate a discriminação. Desenvolverá ações para prevenir à Aids e DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
A partir de agora a Associação vai cadastrar todas as profissionais e fornecer uma carteira que as protegerão de situações incômodas com a polícia, por exemplo. A intenção é permitir a atuação somente das mulheres portadoras da carteira de sócia. O Conselho formou comissão para tratar do assunto com o comando da polícia militar de Chapecó.
As associadas e seus dependentes terão muitas vantagens como convênios médicos, odontológicos, laboratoriais, com farmácias e vários outros hoje inacessíveis.
O primeiro sindicato da categoria foi criado em 2002 na Holanda. Homens e mulheres que trabalham com sexo passaram a ter os mesmos direitos dos empregados de outros setores da economia.
No Brasil existe ainda a Rede Brasileira de Prostitutas que reúne associações de prostitutas e entidades colaboradoras de todo o Brasil. A rede tem um site (www.redeprostitutas.org.b) que promove e defende as profissionais da categoria.
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