Autoridades paquistanesas acabam de aprovar um conjunto de leis que inclui a criminalização de atos como ataques com ácido direcionados a mulheres.
Sede do parlamento paquistanês
Este tipo de crime é considerado uma das formas mais comuns de abuso no país que tem um histórico de desigualdade entre homens e mulheres.
Outro crime que faz parte as leis aprovadas é a prática do casamento arranjado entre parentes que força a menina a casar-se com um primo por exemplo, visando a manutenção da herança entre a família.
O Paquistão tem uma população de 175 milhões de habitantes, onde a maioria das pessoas são pobres, apenas metade dos adultos sabem ler e a ideologia extremista de grupos como o Taliban vem crescendo a cada dia.
Azim Mai e a filha de oito anos
No ano passado, pelo menos 8.000 ataques com ácido, casamentos forçados e outras formas de violência contra a mulher foram registrados. Azim Mai foi atingida no rosto por ácido lançado pelo seu marido depois que ela se recusou a vender os seus dois filhos a um homem de Dubai. Com 35 anos de idade, Azim não consegue emprego por conta de sua aparência prejudicada pelo produto químico.
As novas leis incluem pena mínima de 14 anos de prisão para crimes como ataques com o uso de ácido, 3 anos para casamento forçado e 5 para quem tentar impedir uma mulher de herdar propriedade.
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