Rafael Sanzio nasceu em 6 de abril de 1483, na cidade de Urbino, Itália, então epicentro do movimento cultural conhecido como Renascimento. Seu pai, Giovanni Santi, morto em 1492, legou-lhe a devoção à pintura e o aprendizado inicial. Ao completar seis anos o introduziu como estudante no estúdio do famoso pintor italiano Pietro Perugino.
O primeiro trabalho registrado de Rafael foi um altar para a Igreja de San Nicola de Tolentin em 1501, mesmo ano em que ele segue para Florença, centro artístico onde se desenvolveram as carreiras de Michelangelo e Leonardo Da Vinci.
Em 1504 usando a técnica do afresco ou pintura mural aprendida com Perugino, pintou "O Casamento da Virgem", sua primeira obra significativa.
Convidado pelo papa Júlio II, Rafael trabalhou 12 anos na decoração dos aposentos no Vaticano. Nessa fase suas obras de vulto provariam o poder de sua rica e diversificada imaginação.
Oficializado como arquiteto do Vaticano em 1515, passa a coordenar a sequência dos trabalhos na Basílica de São Pedro e as investigações arqueológicas então realizadas em Roma. Após o falecimento de Júlio II, em 1513, torna-se artista preferido de seu sucessor, Leão X.
Rafael também assumiu a decoração das galerias do Vaticano e realizou vários outros trabalhos como altares, cenografias, ornamentações sacras, retratos, tapeçarias e planos arquitetônicos direcionados para edificações não religiosas, e igrejas como a de Sant'Eligio degli Orefici.
Indicado para cuidar das antiguidades de Roma, em 1517, elaborou um mapa arqueológico daquela cidade.
Sua última grande obra foi a "Transfiguração", de 1517, ao lado do cenário composto para a peça cômica "I suppositi", do autor Ludovico Ariosto, de 1519.
Com seu nome marcado na história do Renascimento, tornou-se famoso especialmente pela produção de suas Madonas, um conjunto de pinturas sobre a Virgem Maria. Sua morte ocorreu em 1520, no dia de seu aniversário.
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