segunda-feira, 19 de junho de 2017

Para que serve? (Urânio)

Urânio (Foto: al3loom.com)

Descoberto em 1789 em Berlim pelo cientista alemão Martin Klaproth, urânio é um mineral que é encontrado nas rochas da crosta terrestre. Esse elemento foi isolado pelo francês Eugene-Melchior Peligot, em 1841. Sua radioatividade só foi descoberta em 1896, quando o francês Henri Becquerel fazia um experimento para mostrar a relação da luminescência dos sais de urânio e o raio-x.


Martin Heinrich Klaproth (Foto: commons.wikimedia.org)

Este elemento químico é representado pela letra 'U'. Seu nome é uma homenagem ao planeta Urano. Ele faz parte do grupo dos actinídeos e seu número atômico é 92 (Z=92). Na temperatura ambiente, é encontrado no estado sólido. É um metal radioativo maleável, prateado e quando é exposto ao ar, reage rapidamente formando uma camada de óxido.

A transformação do urânio em combustível nas usinas se dá através de vários processos industriais que formam o "ciclo do combustível nuclear". Tudo começa com a mineração, ou lavra, que é a retirada do minério da terra.

No Brasil a Constituição determina que a sua energia só pode ser usada para fins pacíficos. Os países com as maiores reservas são: Austrália, Cazaquistão, Rússia, África do Sul, Canadá, Estados Unidos e Brasil.


Usina Nuclear Angra 1 - Brasil (Foto: oglobo.globo.com)

Os primeiros indícios desse elemento datam de 79 d.C., quando foi encontrado um vidro amarelado com óxido de urânio, na cidade de Nápolis, na Itália.

Uma das maiores descobertas a respeito desse elemento foi feita pelos alemães Fritz Strassman e Otto Hahn quando eles descobriram a fissão nuclear de um átomo de urânio. A fissão acontece quando ocorre a separação do núcleo de um átomo, liberando assim uma grande quantidade de energia, que se caso for descontrolada pode ser explosiva. Essa energia liberada é o que hoje conhecemos como bomba nuclear e reator nuclear. 


Usina Nuclear de Nogent-sur-Sein - França (Foto: green.blogs.nytimes.com

Quando ainda não havia sido descoberta a radioatividade do urânio, suas aplicações eram poucas. Os sais de urânio eram utilizados para a fotografia e para a produção de cerâmicas especiais. Além disso, também era voltado para fabricar peças de couro e sola e na indústria madeireira. Hoje, além da produção de eletricidade, a energia nuclear também vem sendo utilizada amplamente em outras áreas como: medicina, meio ambiente, engenharia, produção de radiofármacos, agricultura, conservação de alimentos, esterilização de materiais diversos e na pesquisa.

Para a fabricação da bomba atômica é utilizado o urânio enriquecido e empobrecido. Na medicina, o uso é feito na terapia e no diagnóstico de diversas doenças.

Inicialmente, o urânio é extraído de pedreiras ou de minas. Ele não é encontrado em sua forma natural, mas misturado a outros elementos diferentes. O mineral bruto contém apenas 0,3% de urânio.


Explosão atômica em Hiroshima (Fonte: dailymail.co.uk)

Em seguida é separado dos outros elementos minerais e o que sobra é o óxido de urânio, conhecido como "yellow cake" ("bolo amarelo", em tradução literal). Depois, o óxido de urânio é convertido em um composto gasoso, o hexafluorido de urânio.

Para ser enriquecido e transformado em combustível, o hexafluorido de urânio é processado em centrífugas nucleares.

O gás é submetido a rotação em velocidades extremas. Seus átomos mais pesados (U-238) se concentram no alto da centrífuga, e os mais leves (U-235) ficam no centro. O gás recuperado no centro é enviado para uma nova centrífuga, que repete o processo sucessivamente, aumentando seu grau de concentração. As usinas que fazem esse processo possuem milhares de centrífugas.

Para alimentar um reator nuclear de uso civil, é necessário que a taxa de enriquecimento de urânio esteja entre 3% e 5%. Para construir uma bomba atômica, é necessário ter urânio enriquecido em ao menos 90%. 

Fontes:

domingo, 11 de junho de 2017

Piada da semana




quarta-feira, 7 de junho de 2017

Sociedade atual por John Holocraft

O que há de errado com a sociedade atual? Assuntos que a grande maioria faz questão de ignorar viram críticas em forma de arte nas mãos do ilustrador inglês John Holocraft. A seguir, um pouco de seu trabalho.



















segunda-feira, 17 de abril de 2017

A Nova Sodoma


A exemplo de Gomorra, Sodoma era uma cidade situada próximo ao Mar Morto. De acordo com a Bíblia, as duas cidades teriam sido destruídas por Deus com fogo e enxofre caídos do céu devido ao elevado nível de promiscuidade e corrupção do povo. A tradição rabínica exposta na Mishnah, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Entretanto, arqueologistas nunca encontraram nenhuma evidência significativa da existência de Sodoma e Gomorra. 

Através dos séculos muitos países vêm sofrendo de variadas formas como seca, furacões, guerras, terremotos, etc. Aparentemente toda nação deve sofrer de alguma forma. Talvez Sodoma tenha sido reconstruída nos idos de 1960, mais precisamente no Planalto Central Brasileiro de onde parte o flagelo do povo deste país.