Catarinenses Parte IV - Tiago Splitter e Ana Moser

Tiago Splitter
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Nasceu no Hospital Dona Helena em Joinville no dia 1 de janeiro de 1985 iniciando sua carreira como jogador de basquete no Ipiranga de Blumenau. Transferiu-se ao basquetebol espanhol com pouco mais de 15 anos de idade para a equipe da cidade de Vitória, situada na província de Álava, comunidade autônoma do País Basco, Espanha.

Seu maior referencial era a invejável média de 23 pontos, seis tocos e nove rebotes pela seleção brasileira no Sul-Americano Infanto do Chile. Antes da escolha ele tinha três propostas: a do Tau, Cerâmica (clube escolhido) uma dos Estados Unidos ou se transferir para o Vasco de Eurico Miranda.  

Tiago tem 2,10m de altura e foi convidado a jogar pelo San Antonio Spurs em 2007, porém, tendo recebido uma oferta financeira oito vezes maior do clube espanhol decidiu não ir para os EUA já que a NBA opera com um regulamento que impõe um teto salarial aos jogadores considerados novatos. 

Em pesquisa realizada pelo site oficial da NBA com os gerentes de suas 30 equipes, em 2008, o pivô brasileiro foi apontado como o terceiro melhor jogador do mundo, entre os que não atuam na liga americana, percentualmente empatado com o segundo colocado, o espanhol Juan Carlos Navarro.

Suas maiores glórias foram no Caja Laboral (antigo TAU Cerámica), time em que jogou de 2003 até este ano. Teve como principais conquistas duas Ligas ACB - o campeonato espanhol -, em 2008 e 2010.Também em 2010, mês de junho, Splitter ganhou o prêmio de melhor jogador da temporada regular da Liga Espanhola de Basquetebol (ACB).

Consolidando a boa temporada, também foi eleito o melhor das finais, quando sua equipe conquistou o título. Ele é apenas o segundo jogador em toda a história da Liga ACB a ganhar estes dois prêmios (o pivô lituano Arvydas Sabonis os ganhou na temporada 1993/94). 

Em 2010 dois grandes acontecimentos na vida do atleta: O casamento com a espanhola Amaia Amescua e o contrato com o San Antonio Spurs, para jogar as três próximas temporadas na NBA.

Seleção Brasileira

Atua na Seleção Brasileira de Basquetebol adulta desde 2002 quando disputou o Campeonato Mundial de Basquetebol. Obteve a medalha de ouro com a equipe nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo de 2003.

Ana Moser

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Em 14 de agosto de 1968 na cidade de Blumenau, nasce Ana Beatriz Moser, uma das mais importantes jogadoras da história do volei brasileiro.

Ana começou a prática do esporte aos sete anos de idade. Desde o início de sua carreira atuou como ponta, destacando-se nos fundamentos ofensivos.

Aos 16 anos, após ter sido convocada pela primeira vez para a seleção infanto-juvenil, transferiu-se para São Paulo. Passou a integrar a equipe adulta a partir de 1987, e participou como titular da camisa nº 2 dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, e de Barcelona em 1992.

Após as Olimpíadas afastou-se da seleção, liderando um boicote contra o técnico Wadson de Lima. Retornou ao grupo no final de1993, com a entrada de Bernardo Resende. A partir de então, tornou-se uma das principais armas ofensivas da equipe durante toda a década de 1990.

Em clubes, atuou pelo Transbrasil, Sadia E.C., Colgate/São Caetano, Leite Moça, Mizuno/Uniban, Dayvit, Universidade Guarulhos eBCN/Osasco.

Além de ter conquistado, junto com a seleção brasileira, diversas colocações em campeonatos importantes do voleibol mundial, tais como o título do Grand Prix (94/96) e a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos.

Ana é conhecida pela dedicação com que se entregou ao esporte. Ao longo de sua carreira, sofreu quatro intervenções cirúrgicas e teve de submeter-se a incontáveis tratamentos fisioterápicos de forma a estar em condições de cumprir seus compromissos profissionais.

Seus primeiros problemas remontam ao final de 1995, quando sofreu grave contusão no joelho apesar de já ter realizado cirurgia preventiva no ínicio do mesmo ano. Contra os prognósticos de seus médicos, a atleta conseguiu recuperar-se a tempo de participar das Olimpíadas de Atlanta, quando ajudou sua equipe a conquistar a medalha de bronze, primeira em toda a história do voleibol feminino brasileiro nos Jogos Olímpicos.

Foi poupada do Grand Prix em 1998, retornando apenas no segundo semestre para participar do Campeonato Mundial. Apesar de apresentar-se em grande forma neste torneio, o Brasil ficou apenas com o quarto lugar.

No ano seguinte, Ana participou ainda do Grand Prix e da Copa do Mundo, competição na qual o Brasil classificou-se para as Olimpíadas de Sydney. Em 30 de novembro de 1999, anunciou sua aposentadoria definitiva das quadras, que foi marcada por um jogo de despedida reunindo as principais jogadoras do vôlei nacional na época: Amigas da Ana Moser vs. Seleção da Superliga.

Na Copa do Mundo de 2003, auxiliou o técnico José Roberto Guimarães, observando as equipes adversárias e coletando informações para enriquecer o esquema tático da seleção na competição. Seu empenho foi tamanho, que a seleção chegou ao 2º lugar na classificação final.

Ana Moser desenvolveu em 1998 um projeto de formação de atletas baseado no ensino de voleibol em escolas públicas e privadas do Brasil. Este projeto foi a inspiração para o trabalho do Instituto Esporte & Educação, por ela criada e presidida. 

Em maio de 2009 na cidade de Holyoke, Massachusetts (EUA), Ana é eternizada ao entrar para o seleto Hall da Fama do Vôlei, se tornando a quarta personalidade brasileira a conquistar a tal honraria.

Títulos

Seleção Brasileira 

• Campeã do Campeonato Sul-Americano de Voleibol Infanto-Juvenil - Chile (1983) 
• Campeã do Campeonato Sul Americano de Voleibol Juvenil - Peru (1984) 
• Vice-campeã do Campeonato Sul Americano de Voleibol Juvenil - Brasil (1986) 
• Campeã do Campeonato Mundial de Voleibol Juvenil - Coréia (1986) 
• Vice-campeã do Torneio Pré Olímpico - Itália (1988) 
• Medalha de bronze no Goodwill Games - USA (1991) 

Clubes

Transbrasil Voleibol Clube 

• Tricampeã Paulista (1985, 1986 e 1987) 

Sadia E.C. 

• Tricampeã Paulista (1988, 1989 e 1990) 
• Tricampeã da Liga Nacional (atual Superliga) (1988, 1989 e 1990) 
• Tricampeã do Sul-Americano de Clubes (1988, 1989 e 1990) 
• Campeã do Mundial de Interclubes (1990) 

Colgate/São Caetano E.C. 

• Campeã da Liga Nacional (atual Superliga) (1991) 
• Bicampeã do Sul-Americano de Clubes (1991 e 1992) 

Leite Moça 

• Bicampeã Paulista (1993 e 1995) 
• Tricampeã dos Jogos Regionais (1993, 1994 e 1995) 
• Campeã dos Jogos Abertos do Interior (1993) 
• Campeã da Liga Nacional (atual Superliga) (1994) 
• Campeã do Mundial de Interclubes (1994) 
• Campeã da Copa Internacional (1995) 

Mizuno/Uniban 

• Vice campeã da Liga Nacional (atual Superliga) (1996) 
• Vice campeã do Sul-Americano de Clubes (1996) 

Dayvit 

• Campeã Paulista (1997) 

Universidade de Guarulhos 

• Quarto lugar no Paulista (1998) 
• Quarto lugar na Liga Nacional(atual Superliga) (1998) 

BCN/Osasco 

• Campeã da Copa São Paulo (1999) 
• Vice campeã Paulista (1999) 

Prêmios individuais 

Seleção Brasileira 

• Melhor Jogadora do Mundial Juvenil (1986) 
• Melhor atacante do Mundial (1990) 
• Melhor Jogadora do Sul-Americano (1991) 
• Melhor atacante Sul-Americano (1991) 
• Melhor saque nas Olimpíadas de Barcelona (1992) 
• Melhor Jogadora do BVC Cup (1994) 
• Melhor atacante do Torneio Super Four (1994) 

Clubes 

• Melhor atacante da Liga Nacional pelo Colgate/São Caetano (1991) 
• Melhor Jogadora do Mundial de Interclubes pelo Leite Moça (1994) 
• Melhor saque no Mundial de Interclubes pelo Leite Moça (1994) 
• Maior pontuadora da Liga Nacional pelo Mizuno/Uniban (1996) 
• Melhor Jogadora do Campeonato Sul-Americano de Clubes pelo Mizuno/Uniban (1996)

Catarinenses Parte III - Rodrigo Hilbert, Soraia Rocha, Carolina Kasting

Rodrigo Hilbert

Rodrigo Hilbert Albertoni nasceu em Orleans no dia 22 de abril de 1980. Antes de ser ator, Rodrigo trabalhou como ferreiro na oficina do avô, e pensou em estudar informática e agronomia. Morava em Orleans e foi descoberto aos 18 anos por uma agência de São Paulo quando estava em uma praia de Laguna (SC).

Em seu trabalho como modelo, foi um dos rostos da grife Versace. Fez a campanha de verão da Colcci com a modelo Gisele Bündchen, e também participou da São Paulo Fashion Week pela marca. Além de capas de revistas como Vogue Homem,Capricho, Dom e outras. 

No primeiro teste na Rede Globo, conseguiu um papel na novela Desejos de Mulher, de 2002. Estudou interpretação por quatro anos, enquanto trabalhava em dois filmes e fazia pontas em mais duas novelas, Da Cor do Pecado, onde interpretou o espírito Roberval, que encarnava no personagem do ator Matheus Nachtergaele para ajudá-lo a conquistar mulheres, e o motorista de caminhão que levou Maria do Carmo, por Carolina Dieckman, do Nordeste para o Rio de Janeiro em Senhora do Destino. Depois, estourou como o galã Murilinho em América. 

Com alguns amigos, montou a companhia de teatro Elza Gomes e viajou pelo Brasil com a peça Duelo. Em 2007 participou com bastante desenvoltura do quadro Dança dos Famosos no Domingão do Faustão, onde surpreendeu e arrancou elogios dos críticos especializados que faziam parte do júri do programa e foi o grande vencedor. Também interpretou os primeiros papéis de destaque nas novelas Pé na Jaca, como Barrão, e Duas Caras, como Ronildo, onde foi muito elogiado pelo seu trabalho. 

Participou também da novela das 7, Três Irmãs, que teve suas primeiras cenas gravadas na praia de Bali, na Indonésia onde esteve interpretando Greg. Vive um relacionamento estável com a atriz e modelo Fernanda Lima, que deu à luz no dia 18 de abril de 2008 dois meninos, João e Francisco.

Trabalhos na TV

2009 - Viver a Vida.... Felipe
2008 - Três Irmãs .... Gregg (Gregório Matos)
2007 - Duas Caras .... Ronildo (Guilherme McKenzie Salles Prado)
2006 - Pé na Jaca .... Barrão (Flávio Barra)
2005 - América .... Murilo
2004 - Da Cor do Pecado .... Roberval
2002 - Desejos de Mulher .... Pablo

Participações

2004 - Senhora do Destino .... Ruddy
2002 - A Grande Família .... Surfista

Cinema

2008 - O Guerreiro Didi e a Ninja Lili .... Lucas
2004 - Irmãos de Fé .... Tito

Soraia Rocha

Nascida em 18 de maio de 1973 na cidade de Laguna, Soraia Rocha de Souza, formada em Psicologia, começou a vida no esporte pegando onda de pranchinha. Isso em 1986. Na época ela esperava por horas até seu irmão Joni sair da água para pegar a prancha emprestada e surfar. 

Um ano depois, um amigo de Soraia apareceu com um bodyboard. Ela não perdeu tempo, pediu a prancha emprestada e começou a praticar. Achou mais fácil fazer manobras, pois a prancha era menor, e decidiu então trocar de modalidade. 

Soraia, assim como outros surfistas tops, não teve um início fácil. Para ter sua própria prancha ela teve que esperar até o Natal de 1987 e surfava sem pé-de-pato num inverno de 10 graus.

O primeiro evento de Soraia foi em 1988, em Laguna, sua cidade natal. Ela não queria participar, mas o organizador do evento colocou seu nome na bateria sem ela saber. Na hora em que o locutor chamou seu nome, não teve como fugir. Ela entrou na água, venceu o campeonato e o patrocinador do evento resolveu apoiá-la.

Em 1989, participou do Estadual, conquistou o vice-campeonato catarinense e participou do 1º Brasileiro, quando fez a final e terminou em 3º lugar. 

Em 1990, disputou o circuito nacional, sagrando-se campeã amadora dois anos depois. Daí para o circuito mundial foi um pulo. A atleta se profissionalizou em 1993, foi campeã brasileira em 1995 e começou a galgar posições entre as melhores do mundo, até a conquista do primeiro título mundial, em 2000 de forma antecipada. 

Em 2001, em meio a disputas acirradas com brasileiras e australianas, chegou ao bicampeonato mundial de bodyboard e mais uma vez antecipadamente. 

Em 30 de março de 2002, Soraia se casou com o surfista profissional Leonel Brizola Neto. A cerimônia foi realizada em um veleiro de 66 pés, com a presença de mais de 4 mil pessoas em sua cidade natal. 

Do casamento nasceram seus filhos Leonel e Marina.

Carolina Kasting

Carolina Kasting Arruda nasceu em 12 de julho de 1975 em Florianópolis. 

Aos 14 anos foi morar em Curitiba para ser bailarina clássica. Anos depois, o interesse pelo teatro fez com que ela fosse para São Paulo estudar artes dramáticas e trabalhar nos palcos.

Esteve entre as finalistas de um dos concursos de modelos promovido pela Ford Models e em 1996, partiu rumo ao Rio de Janeiro para estrear na Globo a novela Anjo de Mim e depois o seriado Malhação, em que fazia uma falsa freira. 

Depois da estréia na tv, passou a se dividir entre os palcos, onde faz questão de atuar sempre, e os sucessivos papéis na telinha.

Em 1997, atuou no remake de Anjo Mau, e também participou da minissérie Hilda Furacão. 

Em 1998, transferiu-se para a Rede Manchete e encarnou Brida, na telenovela homônima, seu único trabalho fora da Globo. 

Em 1999, ao interpretar a malvada Rosana, de Terra Nostra, ganhou projeção nacional e elogios da crítica especializada. 

Acumula outros trabalhos memoráveis, entre eles, a alcoólatra Mariana de Coração de Estudante, a médica má Laura de Mulheres Apaixonadas, a doce Mariquinha de Cabocla e o espírito de Laura no remake de O Profeta. 

No cinema, interpretou Esther no filme Sonhos Tropicais. Por sua atuação, ganhou o prêmio de melhor atriz do Festival de Recife, em 2002. 

Durante três anos, fez apenas pequenas participações na TV, devido ao nascimento da filha. A partir de outubro de 2007, fez mais uma temporada do seriado Malhação. 

Em 2009, esteve no elenco do espetáculo infantil Ogroleto, dirigido por Karen Acioly. 

É casada com o ator e designer Maurício Grecco, com quem tem uma filha, Cora de 4 anos. 

É irmã da também atriz Rejane Arruda. 

Em 2010, pode ser vista em Escrito nas Estrelas, como uma das vilãs da história.

Trabalhos na TV

1996 - Anjo de Mim.... Valentina
1997 - Anjo Mau.... Ursula Vidigal
1997 - Você Decide, Na Sombra do Passado... Rosana
1998 - Malhação.... Laila
1998 - Hilda Furacão.... Isabela
1998 - Brida.... Brida
1999 - Terra Nostra.... Rosana
2000 - Você Decide, Um Casamento Aberto... Violante
2001 - Porto dos Milagres.... Laura Proença
2001 - Presença de Anita.... Julieta
2002 - Coração de Estudante.... Mariana
2003 - Kubanacan.... Zelda
2003 - Mulheres Apaixonadas.... Laura Medeiros
2004 - Cabocla.... Maria Junqueira Caldas
2006 - Papai Noel Existe.... Luciana
2006 - O Profeta.... Laura Moura
2007/08 -Malhação.... Béatrice Lopret
2007/08 - Duas Caras .... Luíza
2010 - A Princesa e o Vagabundo .... Cecília
2010 - Escrito nas Estrelas .... Judite

Cinema

2001 - Sonhos Tropicais.... Esther

Catarinenses Parte II - Cruz e Sousa

Nascido em 24 de novembro de 1861 em Nossa Senhora do Desterro, capital da Província de Santa Catarina, atualmente, Florianópolis, João da Cruz e Sousa, Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família, Sousa.

A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. 

Cruz e Sousa obteve educação proporcional a dos brancos abastados de seu tempo. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais. 

Com apenas 9 anos de idade já escrevia e recitava seus poemas para os familiares. Após o falecimento de seu protetor em 1870, as condições de vida tornaram-se menos confortáveis para o jovem João da Cruz.

Em 1871, entrou no Ateneu Provincial Catarinense. A partir de 1877, lecionava aulas particulares por necessidade financeira e impressionava seus companheiros de estudo pela capacidade intelectual.

Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. 

Em Fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.

Em 1897, concluiu um livro de prosa poética denominado Evocações. Quando preparava-se para publicá-lo, viu-se abatido pela tuberculose e partiu para Minas Gerais em busca de tratamento. Faleceu em 19 de março de 1898 aos 36 anos de idade. Seu corpo foi levado para o Rio de Janeiro num vagão para transporte de gado. O amigo José do Patrocínio pagou as despesas com o funeral e o enterro no cemitério São Francisco Xavier. No ano de sua morte ainda foi publicado Evocações. Em 1900, Faróis; e em 1905, o volume deÚltimos Sonetos.

Em Florianópolis, onde nasceu, há uma casa antiga ao lado da praça XV de Novembro, chamada de palácio Cruz e Sousa, onde encontram-se seus restos mortais. Além disso, vários municípios o homenageiam usando seu nome para nomear ruas e avenidas.

Palácio Cruz e Sousa - Florianópolis