domingo, 21 de julho de 2013

Igrejas - Parte V

Chegamos na quinta edição da série Igrejas, que tem como objetivo mostrar a arquitetura das casas de oração de algumas regiões de Santa Catarina, incluindo templos, mesquitas e outros locais independentemente de religião.

Igreja Senhor Bom Jesus - Bairro Guarani-Açú, Massaranduba

Igreja Evangélica Luterana - Rua Marechal Castelo Branco - Centro - Schroeder

Igreja Matriz São Donato - Rua Anita Garibaldi, 318 - Centro - Içara

Igreja São José - Distrito de Claraíba - Nova Trento

Comunidade Evangélica dos Apóstolos - Rua 11 de Novembro - Centro - Massaranduba

Comunidade Evangélica Luterana Cristo - Rua Marechal Castelo Branco, 3520 - Centro - Schroeder

Mesquita Palestina - Rua Palestina, 205 - Bairro São Luiz - Criciúma

Igreja Evangélica de Confissão Luterana - Rua Julius Scheidemantel, 332 - Centro - Timbó

Igreja Luterana Cristo Bom Pastor - SC 416 - Rio Cerro - Jaraguá do Sul

Comunidade Evangélica Guarani-Açú - Massaranduba 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Canções de Protesto: Admirável Gado Novo (Zé Ramalho)

Gravada por Zé Ramalho no final dos anos de 1970, “Admirável Gado Novo” teve a letra inspirada na obra de Aldous Huxley intitulada “Admirável Mundo Novo”. A canção que foi lançada em plena época da ditadura militar, faz uma forte crítica social e destaca a alienação e o conformismo de um povo diante das regras impostas pelas autoridades. 


Abaixo segue a letra deste sucesso que faz parte do álbum "A Peleja do Diabo com o Dono do Céu".

Admirável Gado Novo

Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer
Êh, oô, vida de gado
Povo marcado
Êh, povo feliz!

Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou!
Êh, oô, vida de gado
Povo marcado
Êh, povo feliz!

O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam esta vida numa cela
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A arca de Noé, o dirigível,
Não voam, nem se pode flutuar
Êh, oô, vida de gado
Povo marcado
Êh, povo feliz!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Antoine Laurent de Lavoisier



Nascido em Paris, no dia 26 de agosto de 1743, Antoine Laurent de Lavoisier, era de família rica. Seu pai era advogado e sua mãe faleceu quando ele ainda era criança. De boa  educação, já aos 22 anos de idade ganhou uma medalha de ouro da Academia de Ciências por ter feito um projeto de iluminação para as ruas de Paris.

Três anos depois foi eleito membro da prestigiosa Academia Real de Ciências da França. Aos 29 anos casou-se com Marie Anne Pierrette Paulze, que viria a se tornar sua parceira e assistente de pesquisas científicas. Marie traduzia do inglês e do latim para o francês os mais recentes artigos de Química, montava a aparelhagem de vários experimentos e fazia várias anotações.

Lavoisier lançou em 1789,  o Tratado Elementar de Química, apresentando uma nova  nomenclatura para os elementos químicos. Ele também descobriu a relação do processo de respiração com a combustão, sugerindo o termo “oxigênio” para nomear o gás que havia sido isolado por Priestley em outra época. Partindo dessa descoberta ele formulou o princípio da conservação da matéria e citou a famosa frase: "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."

Durante sua vida, grande parte de suas pesquisas foram pagas com dinheiro ganho com a compra de ações da Ferme Générale, entidade à qual ele havia se associado aos 25 anos e que pertencia ao pai daquela que viria a ser sua esposa.

Em 1789, no início da Revolução Francesa, os membros da Ferme Générale que tinham ligações com o governo, foram acusados de  utilizar dinheiro público em benefício próprio e de seus associados de forma ilícita. Por ter feito parte da sociedade, Lavoisier foi morto na guilhotina em 8 de maio de 1794.