Paralamas do Sucesso, a banda de ska e pop rock, surgiu da amizade dos adolescentes Herbert Vianna (guitarrista/vocalista) e Bi Ribeiro (baixista), que se encontraram pela primeira vez em Brasília, cidade onde moravam. Por coincidência, os dois se mudaram para o Rio de Janeiro e começaram a tocar juntos.
Prontos para tocar num festival universitário, o então baterista Vital, não compareceu para a apresentação, sendo então substituído por João Barone que foi apresentado aos dois por um amigo em comum. Barone tocou com eles nesse dia, e o trio nunca mais se separou.
O grupo mandou para uma rádio do Rio, uma fita que continha a música "Vital e sua Moto". A música obteve grande sucesso resultando em um contrato com a EMI, a gravação do primeiro compacto-simples, "Vital e Sua Moto" e o álbum "Cinema Mudo", no ano de 1983.
Lançado logo no ano seguinte, o álbum intitulado “O Passo do Lui” com os hits "Óculos", "Meu Erro" e "Ska", fez enorme sucesso. Em 1985, tocaram na primeira edição do Rock in Rio e a essa altura, já eram famosos em todo o país.
O terceiro álbum, “Selvagem?”, com as músicas “A Novidade”, “Alagados” e “Melô do Marinheiro”, consolidou de vez a carreira da banda, vendendo aproximadamente 600 mil cópias.
Em 1987, convidados para participar do Festival de Montreux, na Suíça, gravaram o álbum “D” em meio ao show com os sucessos já conhecidos.
Em 1988, foi lançado “Bora Bora”, que foi mixado em Londres e lançado também nos EUA e Europa. Com os sucessos “O Beco”, “Uns Dias” e “Quase um Segundo”, "Bora-Bora" foi tão aclamado pela crítica quanto "O Passo do Lui".
"Big Bang", lançado em 1989, tinha como hits "Perplexo" e "Lanterna dos Afogados" que garantiram a boa aceitação do público.
Em 1990 sai a coletânea chamada "Arquivo", que reúne os maiores sucessos da banda e com uma música inédita chamada "Caleidoscópio" antes gravada por Dulce Quental (ex-Sempre Livre).
"Os Grãos" de 1991, apesar dos sucessos "Trac-Trac" e "Tendo a Lua", não obteve grande vendagem.
Gravado na Inglaterra, lançam em 1994, o álbum "Severino" que teve a participação do guitarrista Brian May na música "El Vampiro Bajo El Sol". O disco é considerado o maior fracasso comercial da carreira do grupo.
Em 1995, lançam “Vamo Batê Lata”, com todos os grandes hits da carreira da banda interpretados ao vivo e mais quatro músicas inéditas: "Uma Brasileira" (parceria de Herbert com Carlinhos Brown e participação de Djavan), "Saber Amar", "Luís Inácio (300 Picaretas)" e "Esta Tarde". O álbum vendeu mais de um milhão de cópias.
“Nove Luas”, gravado em 1996 com composições simples e despreocupadas, foi muito bem nas paradas. “Hey Na Na”, lançado 1998 também foi bem. Durante esses dois últimos trabalhos, a banda fez diversos clipes que resultaram em alguns prêmios da MTV. A emissora então os convidou para gravar o “Acústico MTV” que chegou às lojas em 1999.
Em 4 de Fevereiro de 2001, Herbert Vianna sofreu um acidente de ultraleve no litoral sul do Rio de Janeiro. Sua esposa Lucy, que estava a bordo, acabou falecendo. Resgatado e levado para a capital, Herbert acabara preso a uma cadeira de rodas, mas mostrando que podia tocar, a banda resolveu voltar aos ensaios e gravaram um disco cujas canções já estavam preparadas antes do acidente.
Sai então, o álbum "Longo Caminho", lançado em 2002.
“Hoje”, lançado em 2005, com participação de Andreas Kisser (do Sepultura) e Nando Reis, entre outros, levou o prêmio “Melhor Álbum de Rock Brasileiro” no Grammy Latino 2006, mostrando que os Paralamas continuavam firmes e com muita energia.
Em 2009, foi a vez do álbum "Brasil Afora", disco que conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho.
Veja também:
O Rock Brasileiro Desde os Primórdios Até Hoje em Dia: RPM
http://educarmel.blogspot.com/2011/08/o-rock-brasileiro-desde-os-primordios_09.html
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http://educarmel.blogspot.com/2011/08/o-rock-brasileiro-desde-os-primordios_09.html
